segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sistema Reprodutor Masculino


O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos, que passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
 Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis.


Sistema Reprodutor Masculino


Testículos

Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos".

Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios.
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.


Sistema Reprodutor Masculino




 

Epidídimos

Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides, produzidos no testículo, são armazenados.




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Canal Deferente

O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga, alarga-se formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.

Vesícula Seminal

A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos.

Próstata


A próstata é uma glândula, localizada sob a bexiga, que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.




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Uretra

A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.

Pênis

O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual, pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.


 Doenças do Sistema Reprodutor Masculino

O câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos 40 anos. Os sintomas são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros.
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos sendo que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor. Dessa maneira, se notar alguma anormalidade, deve-se procurar um urologista (médico especialista nos sistemas urinário e renal e nos problemas sexuais masculinos.



O Surto de Conjuntivite
 
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste o branco dos olhos e o lado de dentro das pálpebras, que pode ocorrer em qualquer estação do ano, mas são mais comuns nos meses da primavera e verão, porque o calor, a umidade e também o tempo muito seco favorecem a disseminação dos agentes infecciosos.
Entre as possíveis causas da doença estão as alergias e as infecções por vírus ou bactérias. Nestes últimos dois casos, é uma doença de fácil contágio, que pode estender-se por uma semana, 15 dias, e começar por um dos olhos para depois afetar o outro.
A transmissão se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio. A pessoa com conjuntivite coça os olhos e depois cumprimenta alguém com um aperto de mãos, ou mexe na maçaneta das portas, nos botões do elevador, no controle-remoto, no teclado do computador, no corrimão das escadas, nos apoios dos ônibus ou do metrô, e deixa ali o micro-organismo que, dependendo do tipo, pode sobreviver por horas fora do corpo. Então, é só alguém tocar nessas superfícies e colocar a mão nos olhos para que a doença se espalhe.
Como se vê, o risco de pegar conjuntivite está longe de ser pequeno e as mãos são as grandes responsáveis pela transmissão da doença. Para evitar o contágio, o mais importante é lavar as mãos com água e sabão – qualquer sabão -, recomendação que nem sempre é levada a sério, infelizmente.
No caso específico da conjuntivite, outros cuidados básicos de higiene se fazem necessários para impedir a transmissão e evitar os surtos da doença, já que ter sido infectado uma vez de forma alguma garante a imunidade definitiva. Resultado: qualquer um de nós pode pegar conjuntivite mais de uma vez na vida.Olhos vermelhos, irritados, que coçam, ardem e lacrimejam – parece até que estão cheios de areia – são sintomas típicos da conjuntivite. Quando aparecem, é preciso consultar um oftalmologista  para orientar o tratamento, que varia conforme a causa da doença. A conjuntivite bacteriana, por exemplo, exige a indicação de colírios com antibióticos em sua fórmula. Já para o tratamento da conjuntivite viral, não existem medicamentos específicos. Para atenuar os sintomas, é importante limpar os olhos com frequência e fazer compressas com água gelada, previamente filtrada e fervida, ou com soro fisiológico, que é vendido nas farmácias ou distribuído gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. Colírios lubrificantes, também chamados de lágrimas artificiais, podem promover algum alívio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Reprodução Sexuada e Assexuada




Reprodução Assexuada

Na reprodução assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que impede a variabilidade genética. É um tipo de reprodução relativamente simples, muito mais rápida do que a sexuada e que gera indivíduos idênticos àqueles que os originaram. Nesse caso, existe apenas um único ser parental.

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Existem vários mecanismos de reprodução assexuada, a saber:

  • Divisão binária: também chamada de bipartição, fissão ou cissiparidade, é um modelo de reprodução em que um indivíduo divide-se ao meio pelo processo de mitose, dando origem a um descendente idêntico. 
  • Brotamento: Brotos surgem na superfície de um organismo e formam outro indivíduo. Esse broto pode soltar-se ou permanecer conectado ao organismo adulto, o que ocasiona a formação de colônias. 
    • Esporulação: No processo de reprodução por esporulação, são formadas células reprodutoras especializadas que são liberadas e germinam quando encontram um ambiente favorável. Essas células, denominadas de esporos, são capazes de gerar outro indivíduo. 

    • Fragmentação: um novo organismo forma-se a partir do fragmento de outro. Esse processo, comum em alguns invertebrados, pode ser observado, por exemplo, em planárias.
    • Propagação vegetativa: Semelhante à fragmentação, entretanto, é típica das plantas. Nesse processo, um pedaço de caule ou raiz é suficiente para dar origem a outro indivíduo. 
    • Partenogênese: Nesse tipo de reprodução, o gameta feminino é capaz de se desenvolver sem precisar de um gameta masculino.



Reprodução Sexuada
Na reprodução sexuada, diferentemente da assexuada, existe a presença de gametas e, por essa razão, ocorre a variabilidade genética. Nesse caso, observa-se a formação de um organismo diferente dos progenitores, uma vez que é resultado da combinação dos cromossomos presentes em cada gameta. Esse tipo de reprodução é observado, por exemplo, na grande maioria dos animais, inclusive nos seres humanos.