terça-feira, 14 de agosto de 2018

Genética

A Genética é uma parte da Biologia que estuda, principalmente, como ocorre a transmissão de características de um organismo aos seus descendentes. 

→ Conceitos Básicos em Genética

  • Alelo: Forma alternativa de um mesmo gene que ocupa o mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  • Aneuploidia: Alteração cromossômica numérica que afeta um ou mais tipos de cromossomos. O tipo mais comum de aneuploidia é a trissomia, em que há um cromossomo extra, ou seja, a pessoa apresenta 47 cromossomos, mas o padrão é 46.
  • Autossômico: Dizemos que os cromossomos são autossômicos quando não são sexuais, ou seja, todos os cromossomos, exceto o X e o Y. No total, temos 22 pares de cromossomos autossômicos.
  • Cariótipo: É a constituição cromossômica de um indivíduo.
  • Codominância: Quando dois alelos que estão em heterozigose expressam-se.
  • Cromossomos: sequências de DNA espiraladas que carregam os genes.
  • Cromossomos homólogos: cromossomos que formam pares durante a meiose I, apresentando formato e tamanho similares e mesmo local.
  • Dominância: Um gene exerce dominância quando ele se expressa mesmo que em dose simples, ou seja, em heterozigose
  • Epistasia: Condição em que um alelo de um gene bloqueia a expressão dos alelos de outro gene.
  • Euploidia: Alteração cromossômica numérica em que todo o conjunto cromossômico é alterado.
  • Fenótipo: Características bioquímicas, fisiológicas e morfológicas observáveis em um indivíduo. O fenótipo é determinado pelo genótipo e pelo meio ambiente.
  • Genes: Sequência de DNA que codifica e determina as características dos organismos. É a unidade fundamental da hereditariedade.
  • Genótipo: Constituição genética de uma pessoa.
  • Heterozigoto: Indivíduo que apresenta dois alelos diferentes em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  • Homozigoto: Indivíduo que apresenta o mesmo alelo em um mesmo lócus em cromossomos homólogos.
  • Locus gênico (plural loci): Posição que um gene ocupa em um cromossomo.
  • Recessividade: Um gene recessivo só se expressa em homozigose.

   Heredograma

Os heredogramas são gráficos utilizados em Genética para expor a genealogia ou pedigree de um indivíduo ou de uma família. Através de símbolos e sinais convencionais são caracterizados todos os integrantes da linhagem sobre a qual se questiona alguma coisa.
Os sinais mais corretamente usados nos problemas com heredogramas são:
  • Indivíduos do sexo masculino são representados por um quadrado;
  • Indivíduos do sexo feminino são representados por um círculo;
  • Casamento indicando procriação é simbolizado por um traço horizontal que une os dois membros do casal;
  • Filhos do mesmo casamento são representados por traços verticais unidos ao traço horizontal do casal;
  • Indivíduos de sexo indefinido são representados por um losango;
  • Indivíduos afetados por alguma anomalia são representados pelo símbolo que caracteriza seu sexo, preenchidos;
  • No caso de acasalamento consanguíneo, os membros do casal são unidos por dois traços horizontais;
A montagem de um heredograma deve ser de acordo com algumas regras:
  • O homem deve vir à esquerda do casal e a mulher à direita sempre que possível;
  • Os filhos devem ser colocados da direita para a esquerda, em ordem de nascimento;
  • Cada geração seguinte é indicada por algarismos romanos (I, II, III, e assim por diante). Dentro de cada geração, os indivíduos são indicados por algarismos arábicos, sempre da esquerda para a direita.

Na interpretação de um heredograma, a primeira informação que se procurar saber é se o caráter em questão é condicionado por um gene dominante ou recessivo. Deste modo, deve ser procurado no heredograma casais fenotipicamente idênticos e que tiverem um ou mais filhos diferente deles. Caso a característica não tenha se manifestado em nenhum dos membros do casal e manifestou-se no filho, significa que esta característica só pode ser determinada por um gene recessivo. Depois que identificado o gene dominante e o gene recessivo, deve ser identificado o homozigoto recessivo, pois todos eles manifestam o
caráter recessivo.



segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Embriologia

Embriologia

A embriologia é uma área da biologia que estuda o desenvolvimento embrionário dos organismos vivos, ou seja, o processo de formação do embrião a partir de uma única célula, o zigoto, que originará um novo ser vivo.

Ao longo do crescimento embrionário alguns genes são ativados e outros desativados. Dessa maneira surge a diferenciação celular, ou seja, tipos celulares com formatos e funções distintos, que organizam os diversos tecidos e posteriormente formarão os órgãos.

Tipos de Óvulos



Heterolécitos: óvulos com muito vitelo dispersos pela célula, formando uma região distinguindo o pólo animal (com pouco vitelo, contendo o núcleo) e o pólo vegetativo (concentrada em vitelo). 

Tipo de segmentação: holoblástica desigual, formando após divisão, dois tipos de células com tamanhos diferenciados (os micrômeros e os macrômeros). 

Exemplo: moluscos, platelmintos, anelídeos, anfíbios e alguns peixes. 

Oligolécitos: óvulos com baixa quantidade de vitelo, dispersos homogeneamente no citoplasma da célula. 

Tipo de segmentação: holoblástica igual. 

Exemplo: equinodermos, espongiários, protocordados e mamíferos.

Telolécitos: óvulos maiores, contendo muito vitelo disperso na célula. O núcleo fica localizado em uma região delimitada por uma cicatrícula que separa o pólo animal do vegetal. 

Tipo de segmentação: Meroblástica discoidal. 

Exemplo: répteis, aves e alguns peixes. 


Centrolécitos: óvulos com vitelo concentrado na região central juntamente ao núcleo. O vitelo nesse tipo de célula não se divide, porém o núcleo passa por diversas divisões com posterior migração para a periferia. 

Tipo de segmentação: Meroblástica superficial. 
Exemplo: artrópodes.



Desenvolvimento Embrionário Humano

Basicamente em todos os animais o desenvolvimento do embrião abrange três fases principais: segmentação, gastrulação e organogênese.

Segmentação:
Logo após a formação do zigoto iniciam as clivagens, fazendo aumentar o número de células. As divisões são rápidas e em cerca de uma semana, no estágio de blastocisto, se fixará na parede uterina para dar continuidade ao processo. Existem dois tipos de segmentação, são elas:

  • Segmentação Total:
Atinge todo o ovo.

Igual: quando origina blastômeros de mesmo tamanhos.Ocorre em alguns ovos oligolécitos.
Desigual: origina blastômeros de tamanhos diferentes. Ocorre na maioria dos ovos oligolécitos e em todos heterolécitos.





  • Segmentação Parcial:
Discoidal: em todo zigoto sofre a divisão.
Superficial: apenas a superfície do zigoto sofre divisão. 






Gastrulação:
Nessa fase aumenta não só o número de células, como o volume total do embrião. São formados os três folhetos germinativos ou folhetos embrionários:

Ectoderma: origina a epiderme. Ex: Pelos, unhas.
Mesoderma: origina a derme. Ex: cartilagem, osso, músculos.
Endoderma: origina fígado, pâncreas.

Ao final da gastrulação, o embrião é chamado de gástrula.




Organogênese: 

A organogênese, onde ocorre a diferenciação dos tecidos e órgãos. O primeiro estágio dela é a neurulação, quando há formação do tubo neural, que se diferenciará no sistema nervoso central.  Durante a neurulação, o embrião recebe o nome de nêurula.
A organogênese termina até a oitava semana de gestação, por volta do 56º dia. Nesse período, o embrião mede cerca de 3 cm de comprimento. Depois da 9º semana até o nascimento, o indivíduo em formação passa a ser chamado de feto. O nascimento ocorre em média durante a 38ª semana de gestação.






Anexos Embrionários

Os anexos embrionários são estruturas que se formam a partir dos folhetos embrionários ectoderma, endoderma e mesodermaEles surgem durante a gestação, mas não fazem parte do embrião. São eles:

Vesícula vitelina: armazena substâncias nutritivas para o embrião.
Âmnio: membrana que envolve o embrião de répteis, aves e mamíferos. Contém líquido amniótico, cuja função é proteger o embrião contra choques mecânicos e desidratação.
cório: recobre o embrião,fixação do embrião no útero.
Alantoide: armazena escritas transferindo cálcio da casca do ovo para embrião e realiza troca de gases
Placenta: nutri o embrião,promove trocas respiratórias, elimina escreta, função hormonal, produz hormônio (progesterona). 

segunda-feira, 28 de maio de 2018

O Sistema Reprodutor Feminino

O Sistema Reprodutor Feminino



O sistema reprodutor feminino é responsável pela reprodução dos hormônios progesterona e estrógeno e também pela produção dos gametas femininosE também, é nesse sistema que encontramos o útero, órgão onde se desenvolve o bebê durante a gestação.

Órgãos externos do Sistema Reprodutor Feminino

Os órgãos externos,ou, vulva, são formados por:  

  • Lábios maiores: São dobras de pele, ricas em tecido adiposo, que protegem e circundam o restante da vulva;
  • Lábios menores: Essas estruturas, que são dobras da mucosa vaginal, delimitam a abertura da vagina e da uretra;
  • Clitóris: É uma estrutura homóloga ao pênis.Também apresenta corpos eréteis. Durante a excitação sexual, esse órgão se preenche de sangue. E é um dos pontos mais sensíveis do corpo da mulher.

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Órgãos internos do Sistema Reprodutor Feminino

Os órgãos internos, são formados por:

  • Ovários: Os ovários são dois órgãos de forma oval, neles são produzidas as células sexuais femininas, os óvulosAssim, durante a fase fértil da mulher, aproximadamente uma vez por mês, um dos ovários lança um óvulo na tuba uterina: é a chamada ovulação;
  • Tubas Uterinas: Tubas uterinas são dois tubos, que unem os ovários ao útero, A partir disso, o óvulo amadurecido sai do ovário e penetra na tuba.Se o óvulo for fecundado por um espermatozoide, forma-se uma célula-ovo ou zigoto, que se encaminha para o útero, local onde se fixa e desenvolve, originando um novo ser;
  • Útero: O útero é um órgão muscular oco de grande elasticidade, do tamanho e forma semelhante a uma pera. Na gravidez ele se expande, acomodando o embrião que se desenvolve até o nascimento. A mucosa uterina é chamada de endométrio;
  • Vagina: A vagina é um canal que faz a comunicação do útero com o meio excretor. Suas paredes são franjadas e com glândulas secretoras de muco.


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Menstruação

A menstruação representa o início da vida fértil de uma mulher, isto é, o período em que a mulher atinge sua maturidade e já pode engravidar. Corresponde, portanto, à eliminação pelo corpo feminino do material resultante da descamação da mucosa uterina e do sangue resultante do rompimento dos vasos sanguíneos. Ela ocorre quando não há fecundação do óvulo.

Ciclos Menstruais

ciclo menstrual é o período entre o início de uma menstruação e outra. Esse período dura, em média, 28 dias, mas pode ser mais curto ou mais longo. A primeira menstruação chama-se “menarca” e na maioria das vezes, ocorre entre os 12 e os 13 anos. Por volta dos 50 anos, fase é chamada de "menopausa", o óvulos se esgotam e cessam as menstruações e a fertilidade da mulher.




segunda-feira, 16 de abril de 2018

Sistema Reprodutor Masculino


O Sistema Reprodutor Masculino é formado por órgãos internos e externos, que passam por um lento amadurecimento concluindo-se na puberdade, ou seja, quando as células sexuais ficam disponíveis para originar outro ser.
 Os órgãos que compõem o sistema reprodutor masculino são: testículos, epidídimos, canais deferentes, vesículas seminais, próstata, uretra e pênis.


Sistema Reprodutor Masculino


Testículos

Os testículos são duas glândulas de forma oval, que estão situadas na bolsa escrotal. Na estrutura de cada testículo encontram-se tubos finos e enovelados chamados "tubos seminíferos".

Nos testículos são produzidos os espermatozoides, as células reprodutoras (gametas) masculinas, durante o processo chamado espermatogênese, além de diversos hormônios.
O principal hormônio é a testosterona, responsável pelo aparecimento das características sexuais secundárias masculinas, como os pelos, modificações da voz, etc.


Sistema Reprodutor Masculino




 

Epidídimos

Os epidídimos são canais alongados que se enrolam e recobrem posteriormente a superfície de cada testículo. Corresponde ao local onde os espermatozoides, produzidos no testículo, são armazenados.




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Canal Deferente

O canal deferente é um tubo fino e longo que sai de cada epidídimo. Passa pelas pregas ínguas (virilha) através dos canais inguinais, segue sua trajetória pela cavidade abdominal, circunda a base da bexiga, alarga-se formando uma ampola.
Recebe o líquido seminal (proveniente da vesícula seminal), atravessa a próstata, que nele descarrega o líquido prostático, e vai desaguar na uretra.
O conjunto dos espermatozoides, do líquido seminal e do líquido prostático, constitui o “esperma” ou “sêmen”.

Vesícula Seminal

A vesícula seminal é formada por duas pequenas bolsas localizadas atrás da bexiga. Sua função é produzir o "líquido seminal", uma secreção espessa e leitosa, que neutraliza a ação da urina e protege os espermatozoides, além de ajudar seu movimento até a uretra.
O líquido seminal também ajuda a neutralizar a acidez da vagina, evitando que os espermatozoides morram no caminho até os óvulos.

Próstata


A próstata é uma glândula, localizada sob a bexiga, que produz o "líquido prostático", uma secreção clara e fluida que integra a composição do esperma.




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Uretra

A uretra é um canal que, nos homens, serve ao sistema urinário e ao sistema reprodutor. Começa na bexiga, atravessa a próstata e o pênis (sua maior porção) até a ponta da glande, onde há uma abertura pela qual são eliminados o sêmen a a urina.
Importante ressaltar que urina e esperma nunca são eliminados ao mesmo tempo graças à musculatura da bexiga, na entrada da uretra, que impede que isso ocorra.

Pênis

O pênis é um órgão cilíndrico externo, que possui dois tipos de tecidos: cavernoso e esponjoso. Através do pênis são eliminados a urina (função excretora) e o sêmen (função reprodutora).
O tecido esponjoso envolve a uretra e a protege, enquanto o tecido cavernoso se enche de sangue, fazendo com que o pênis fique maior e duro (ereção), pronto para o ato sexual, geralmente levando à ejaculação (processo de expulsão do sêmen).
A ereção, no entanto, não ocorre apenas como preparação para uma atividade sexual, pode acontecer por diversos estímulos fisiológicos, por exemplo, quando a bexiga está cheia ou quando o homem tem um sonho à noite.


 Doenças do Sistema Reprodutor Masculino

O câncer de próstata é um dos tipos mais diagnosticados em homens a partir dos 40 anos. Os sintomas são: ardência ao urinar, levantar-se várias vezes à noite para urinar, diminuição do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, presença de sangue na urina, entre outros.
Por outro lado, o câncer de testículo representa 1% dos cânceres masculinos sendo que o aparecimento de nódulos (caroços) é indolor. Dessa maneira, se notar alguma anormalidade, deve-se procurar um urologista (médico especialista nos sistemas urinário e renal e nos problemas sexuais masculinos.



O Surto de Conjuntivite
 
A conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, membrana fina e transparente que reveste o branco dos olhos e o lado de dentro das pálpebras, que pode ocorrer em qualquer estação do ano, mas são mais comuns nos meses da primavera e verão, porque o calor, a umidade e também o tempo muito seco favorecem a disseminação dos agentes infecciosos.
Entre as possíveis causas da doença estão as alergias e as infecções por vírus ou bactérias. Nestes últimos dois casos, é uma doença de fácil contágio, que pode estender-se por uma semana, 15 dias, e começar por um dos olhos para depois afetar o outro.
A transmissão se dá por meio do contato direto com o doente ou, indiretamente, pelo contato com objetos contaminados pelo agente infeccioso. O caminho é bastante simples. A secreção decorrente do processo inflamatório nos olhos serve de veículo para transmissão do micróbio. A pessoa com conjuntivite coça os olhos e depois cumprimenta alguém com um aperto de mãos, ou mexe na maçaneta das portas, nos botões do elevador, no controle-remoto, no teclado do computador, no corrimão das escadas, nos apoios dos ônibus ou do metrô, e deixa ali o micro-organismo que, dependendo do tipo, pode sobreviver por horas fora do corpo. Então, é só alguém tocar nessas superfícies e colocar a mão nos olhos para que a doença se espalhe.
Como se vê, o risco de pegar conjuntivite está longe de ser pequeno e as mãos são as grandes responsáveis pela transmissão da doença. Para evitar o contágio, o mais importante é lavar as mãos com água e sabão – qualquer sabão -, recomendação que nem sempre é levada a sério, infelizmente.
No caso específico da conjuntivite, outros cuidados básicos de higiene se fazem necessários para impedir a transmissão e evitar os surtos da doença, já que ter sido infectado uma vez de forma alguma garante a imunidade definitiva. Resultado: qualquer um de nós pode pegar conjuntivite mais de uma vez na vida.Olhos vermelhos, irritados, que coçam, ardem e lacrimejam – parece até que estão cheios de areia – são sintomas típicos da conjuntivite. Quando aparecem, é preciso consultar um oftalmologista  para orientar o tratamento, que varia conforme a causa da doença. A conjuntivite bacteriana, por exemplo, exige a indicação de colírios com antibióticos em sua fórmula. Já para o tratamento da conjuntivite viral, não existem medicamentos específicos. Para atenuar os sintomas, é importante limpar os olhos com frequência e fazer compressas com água gelada, previamente filtrada e fervida, ou com soro fisiológico, que é vendido nas farmácias ou distribuído gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. Colírios lubrificantes, também chamados de lágrimas artificiais, podem promover algum alívio.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Reprodução Sexuada e Assexuada




Reprodução Assexuada

Na reprodução assexuada, não há o envolvimento de gametas, o que impede a variabilidade genética. É um tipo de reprodução relativamente simples, muito mais rápida do que a sexuada e que gera indivíduos idênticos àqueles que os originaram. Nesse caso, existe apenas um único ser parental.

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Existem vários mecanismos de reprodução assexuada, a saber:

  • Divisão binária: também chamada de bipartição, fissão ou cissiparidade, é um modelo de reprodução em que um indivíduo divide-se ao meio pelo processo de mitose, dando origem a um descendente idêntico. 
  • Brotamento: Brotos surgem na superfície de um organismo e formam outro indivíduo. Esse broto pode soltar-se ou permanecer conectado ao organismo adulto, o que ocasiona a formação de colônias. 
    • Esporulação: No processo de reprodução por esporulação, são formadas células reprodutoras especializadas que são liberadas e germinam quando encontram um ambiente favorável. Essas células, denominadas de esporos, são capazes de gerar outro indivíduo. 

    • Fragmentação: um novo organismo forma-se a partir do fragmento de outro. Esse processo, comum em alguns invertebrados, pode ser observado, por exemplo, em planárias.
    • Propagação vegetativa: Semelhante à fragmentação, entretanto, é típica das plantas. Nesse processo, um pedaço de caule ou raiz é suficiente para dar origem a outro indivíduo. 
    • Partenogênese: Nesse tipo de reprodução, o gameta feminino é capaz de se desenvolver sem precisar de um gameta masculino.



Reprodução Sexuada
Na reprodução sexuada, diferentemente da assexuada, existe a presença de gametas e, por essa razão, ocorre a variabilidade genética. Nesse caso, observa-se a formação de um organismo diferente dos progenitores, uma vez que é resultado da combinação dos cromossomos presentes em cada gameta. Esse tipo de reprodução é observado, por exemplo, na grande maioria dos animais, inclusive nos seres humanos.